A imagem é clara: eu e meu irmão sentados no banco de trás de um Gol indo para Campo Belo, Itanhaém, Camboriú, Araçatuba ou Serra Negra. Na frente, meu pai pega uma fita k7 e enfia goela abaixo do Cougar de gaveta. E no ar, tudo vira pura magia.
Era um Another one bites the dust do Queen. Ou então, a melhor versão de Apenas um rapaz latino-americano, do Belchior [aquela com o solo de saxofone! até quis aprender o tal instrumento por causa dela]. Beatles, The fool on the hill. Chico, Mulheres de Atenas. Língua de Trapo, Quem ama, mata. Todas essas e muitas outras.
De vez em quando, minha mãe ajudava com um Conversando no Bar da Elis: Descobri que as coisas mudam /E que tudo é pequeno nas asas da Panair.
E eu cresci assim.
Até hoje, quando entro na lista de MP3 do velho, encontro uma boa surpresa.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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4 comentários:
Hey! Pais legais com bom gosto musical é uma sorte danada, né?
Também cresci ouvindo Chico, além de Supertramp e Raul Seixas.
Eu tava lembrando uns dias atras da Trilha sonora do Dono do Mundo ... kkkkkkkkkkkkkkkkk
Varias musicas toscas no carro tb ... Não eram só maravilhas ...
Mas eu agradeço pelo LP Ópera do Malandro do Chico ... Coisa fina!
O irmão
P.S. - Ce lembra o nome daquele LP vermelho do Chico? Que tinha "Vai Passar" e "De que callada manera" com o Pablo Milanes?
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rs. ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!
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